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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Brasil Pré-Colonial: Questões de Vestibulares


1. (Espcex (Aman) 2015) “Os primeiros trinta anos da História do Brasil são conhecidos como período Pré-Colonial. Nesse período, a coroa portuguesa iniciou a dominação das terras brasileiras, sem, no entanto, traçar um plano de ocupação efetiva. […] A atenção da burguesia metropolitana e do governo português estavam voltados para o comércio com o Oriente, que desde a viagem de Vasco da Gama, no final do século XV, havia sido monopolizado pelo Estado português. […] O desinteresse português em relação ao Brasil estava em conformidade com os interesses mercantilistas da época, como observou o navegante Américo Vespúcio, após a exploração do litoral brasileiro, pode-se dizer que não encontramos nada de proveito”.
Berutti, 2004.
Sobre o período retratado no texto, pode-se afirmar que o(a) 
a) desinteresse português pelo Brasil nos primeiros anos de colonização, deu-se em decorrência dos tratados comerciais assinados com a Espanha, que tinha prioridade pela exploração de terras situadas a oeste de Greenwich. 
b) maior distância marítima era a maior desvantagem brasileira em relação ao comércio com as Índias. 
c) desinteresse português pode ser melhor explicado pela resistência oferecida pelos indígenas que dificultavam o desembarque e o reconhecimento das novas terras. 
d) abertura de um novo mercado na América do Sul, ampliava as possibilidades de lucro da burguesia metropolitana portuguesa. 
e) relativo descaso português pelo Brasil, nos primeiros trinta anos de História, explica-se pela aparente inexistência de artigos (ou produtos) que atendiam aos interesses daqueles que patrocinavam as expedições. 

2. (Pucsp 2014) "Descoberto o Novo Mundo e instaurado o processo de colonização, começou a se desenrolar o embate entre o Bem e o Mal."
Laura de Mello e Souza. Inferno Atlântico. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 22-23.

Na percepção de muitos colonizadores portugueses do Brasil, uma das armas mais importantes utilizadas nesse “embate entre o Bem e o Mal” era a 
a) retomada de padrões religiosos da Antiguidade. 
b) defesa do princípio do livre arbítrio. 
c) aceitação da diversidade de crenças. 
d) busca da racionalidade e do espírito científico. 
e) catequização das populações nativas. 

3. (Uern 2013) Acerca dos povos “pré-colombianos” e dos habitantes do Brasil anteriores à colonização, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Todos, sem exceção, já haviam estabelecido uma organização política e social extremamente estratificada, estamental e hierarquizada, baseada nos laços de parentesco.
( ) Haviam sociedades agrícolas, sedentarizadas e algumas nômades, que não dominavam a domesticação de animais, o cultivo sistemático e viviam, portanto, da caça e da coleta.
( ) Em algumas regiões específicas, a agricultura se desenvolveu mais intensamente e o acúmulo de experiências culturais resultou numa maior condição de desenvolvimento entre essas populações.
( ) No Brasil, o período inicial do processo de colonização coincide, historicamente, com o período de sedentarização dos nativos e sua introdução ao mundo da agricultura e da pecuária, anteriormente inexistentes.

A sequência está correta em 
a) V – F – V – F 
b) V – F – F – V 
c) V – F – V – V 
d) F – V – V – F 

4. (IFSP 2013) Publicado em Veneza, em 1556, o mapa abaixo é um dos primeiros a mostrar o Brasil individualmente. Raro, ele faz parte de uma obra italiana, Atlas dele navigazione e Viaggi (Atlas de navegação e Viagens), de Giovanni Battista Ramusio.

Trata-se de uma pintura da época sobre o Brasil, a qual revela pouca preocupação geográfica, mas que nos mostra: 
a) uma terra de riquezas: a exuberância das matas, a fartura de peixes nos mares e a existência de povoadores fortes, sadios e trabalhadores. 
b) indígenas extraindo troncos de pau-brasil que, depois, eram empilhados nas feitorias. Chegando os portugueses, os nativos eram recompensados através de um escambo com produtos europeus. 
c) o início da colonização do Brasil: os indígenas estão derrubando as árvores para formar os campos onde seria feito o plantio da cana-de-açúcar e a construção dos engenhos. 
d) o medo dos nativos brasileiros com a chegada das naus portuguesas: eles estão abatendo árvores para construção de fortificações e defesa da ameaça europeia. 
e) homens nus, selvagens, que conviviam pacificamente com animais de grande porte, o que causava grande espanto e medo aos colonizadores. 

5. (Unesp 2013) Leia o texto para responder à questão.

[Os tupinambás] têm muita graça quando falam [...]; mas faltam-lhe três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a quem obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade [...].
(Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.)

O texto destaca três elementos que o autor considera inexistentes entre os tupinambás, no final do século XVI. Esses três elementos podem ser associados, respectivamente, 
a) à diversidade religiosa, ao poder judiciário e às relações familiares. 
b) à fé religiosa, à ordenação jurídica e à hierarquia política. 
c) ao catolicismo, ao sistema de governo e ao respeito pelos diferentes. 
d) à estrutura política, à anarquia social e ao desrespeito familiar. 
e) ao respeito por Deus, à obediência aos pais e à aceitação dos estrangeiros. 

6. (Enem 2ª aplicação 2010) Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito. Eram pardos, todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os cabelos seus são corredios. 
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do Brasil: documentos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).

O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de Caminha, documento fundamental para a formação da identidade brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro contato, se estabeleceu entre portugueses e indígenas, esse trecho da carta revela a 
a) preocupação em garantir a integridade do colonizador diante da resistência dos índios à ocupação da terra. 
b) postura etnocêntrica do europeu diante das características físicas e práticas culturais do indígena. 
c) orientação da política da Coroa Portuguesa quanto à utilização dos nativos como mão de obra para colonizar a nova terra. 
d) oposição de interesses entre portugueses e índios, que dificultava o trabalho catequético e exigia amplos recursos para a defesa recursos para a defesa da posse da nova terra. 
e) abundância da terra descoberta, o que possibilitou a sua incorporação aos interesses mercantis portugueses, por meio da exploração econômica dos índios. 

7. (Ufpa 2008) Considere o texto a seguir: 
"Em toda a semana [os homens] se ocupam em fazer roças para seus mantimentos (que antes não faziam senão as mulheres)". 
("Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil (1538-1553)". Editadas por Serafim Leite. São Paulo: Comissão do IV Centenário, 1954, v. I, p. 179). 

Neste texto descreve-se uma mudança na divisão social do trabalho indígena (trabalho masculino e feminino), que ocorreu no Brasil colonial com a chegada dos padres jesuítas. Contudo, antes desta mudança, cabia aos homens e às mulheres tupinambás: 
a) os homens derrubavam a floresta, caçavam e pescavam, e as mulheres trabalhavam no plantio. 
b) os homens trabalhavam no plantio, caçavam, pescavam, e as mulheres derrubavam a floresta. 
c) os homens trabalhavam na obtenção de alimentos, e as mulheres na criação dos filhos. 
d) os homens derrubavam a floresta, e as mulheres obtinham os alimentos. 
e) os homens trabalhavam na obtenção de alimentos, e as mulheres na organização das cerimônias religiosas. 

8. (Pucsp 2008) Leia as duas estrofes a seguir: 
"Pindorama, Pindorama 
É o Brasil antes de Cabral 
Pindorama, Pindorama 
É tão longe de Portugal 
Fica além, muito além 
Do encontro do mar com o céu 

Fica além, muito além 
Dos domínios de Do
m Manuel. 
Vera Cruz, Vera Cruz 
Quem achou foi Portugal 
Vera Cruz, Vera Cruz 
Atrás do Monte Pascoal 
Bem ali Cabral viu 
Dia vinte e dois de abril 
Não só viu, descobriu 
Toda terra do Brasil." 
Pindorama, de Sandra Peres e Luiz Tatit, in "Palavra Cantada", Canções Curiosas, 1998. 

Entre as várias referências da letra da canção à chegada dos portugueses à América, pode-se mencionar 
a) a preocupação com os perigos da viagem, a distância excessiva e a datação exata do momento da descoberta. 
b) o caráter documental do texto, que reproduz o tom, a intenção informativa e a estrutura dos relatos de viajantes. 
c) a dúvida quanto à expressão mais adequada para designar a chegada dos portugueses, daí a variação de verbos. 
d) o pequeno conhecimento das novas terras pelos conquistadores, indicando sua crença de terem chegado às Índias. 
e) a diferença entre os termos que nomeavam as terras, sugerindo uma diferença entre a visão do índio e a do português. 

9. (Enem 2011) Em geral, os nossos tupinambás ficaram admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vós outros, mairs e pêros (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” 
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. 

O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no sentido 
a) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais. 
b) da preocupação com a preservação dos recursos ambientais. 
c) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil. 
d) da curiosidade, reverência e abertura cultural recíprocas. 
e) da preocupação com o armazenamento de madeira para os períodos de inverno. 

10. (Fatec 2007) Se levarmos em conta que os colonizadores portugueses mantiveram um contato maior com as nações tupi, podemos dizer que as sociedades indígenas brasileiras viviam num regime de comunidade primitiva, no qual 
a) não existia propriedade privada, pois os únicos bens individuais eram os instrumentos de caça, pesca e trabalho, como o arco, a flecha e o machado de pedra. 
b) cabia aos homens, além da caça e da pesca, toda a atividade agrícola do plantio a da colheita. 
c) cada família tinha a sua propriedade, apesar de todos trabalharem para o sustento da comunidade. 
d) a economia era planificada, e todo o excedente era trocado com as tribos vizinhas. 
e) tanto a propriedade privada quanto a agricultura de subsistência e a divisão de trabalho obedeciam a critérios naturais, ou seja, de acordo com o sexo e a idade.

11. (Ufal 2007) Considere a ilustração.

Extração do pau-brasil pelos índios. Detalhe ornamental de mapa do Atlas de Johannes van Keulen, 1683. (In: Elza Nadai e Joana Neves. "História do Brasil". São Paulo: Saraiva, 1996. p. 39) 
A devastação das florestas brasileiras não é uma prática recente. No contexto da história do Brasil colonial, essa devastação decorreu da exploração do pau-brasil, como mostra a ilustração, que era uma atividade 
a) praticada pelos povos indígenas para comércio interno, antes mesmo da chegada dos europeus. 
b) desprezada pelos colonizadores portugueses, razão pelo qual os franceses a praticavam utilizando o trabalho dos índios. 
c) considerada monopólio da Coroa portuguesa e gerou muitos conflitos entre índios, portugueses e franceses. 
d) realizada entre índios e ingleses porque os franceses estavam interessados exclusivamente na busca do ouro e prata. 
e) desenvolvida pelos holandeses que utilizavam o trabalho do índio e os remuneravam com baixos salários. 

12. (Unicamp 2011) Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de Caminha narrou os primeiros contatos entre os indígenas e os portugueses no Brasil: “Quando eles vieram, o capitão estava com um colar de ouro muito grande ao pescoço. Um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. Outro viu umas contas de rosário, brancas, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dissesse que dariam ouro por aquilo. Isto nós tomávamos nesse sentido, por assim o desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto nós não queríamos entender, porque não havíamos de dar-lhe!” 
(Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha. São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: INL, 1971, p. 72-74.) 

Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o contato entre as culturas indígena e europeia foi 
a) favorecido pelo interesse que ambas as partes demonstravam em realizar transações comerciais: os indígenas se integrariam ao sistema de colonização, abastecendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando com os colonizadores. 
b) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova terra, principalmente por meio da extração de riquezas, interesse que se colocava acima da compreensão da cultura dos indígenas, que seria quase dizimada junto com essa população. 
c) facilitado pela docilidade dos indígenas, que se associaram aos descobridores na exploração da nova terra, viabilizando um sistema colonial cuja base era a escravização dos povos nativos, o que levaria à destruição da sua cultura. 
d) marcado pela necessidade dos colonizadores de obterem matéria-prima para suas indústrias e ampliarem o mercado consumidor para sua produção industrial, o que levou à busca por colônias e à integração cultural das populações nativas. 

13. (Ufv 2010) Sobre o período Pré-colonial, é CORRETO afirmar: 
a) Um grupo de mercadores portugueses, representados por Fernão de Loronha, arrendou o direito de exploração do território, no início do século XVI. 
b) A extração de pau-brasil era destinada à exportação dessa madeira para a construção de fortes e edifícios administrativos portugueses nas possessões ultramarinas do Oriente, como Goa e Nagasaki. 
c) A administração do Governador-Geral Duarte da Costa permitiu a utilização da mão de obra indígena na instauração de feitorias que, mais tarde, possibilitariam a implementação dos engenhos de açúcar. 
d) A produção de cana-de-açúcar em Pernambuco e São Vicente, assim como de algodão, no Maranhão, permitiu a expansão da presença portuguesa para além dos limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas. 

14. (Enem 2010) Os vestígios dos povos Tupi-guarani encontram-se desde as Missões e o rio da Prata, ao sul, até o Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal conhecidas no sul da Amazônia. A leste, ocupavam toda a faixa litorânea, desde o Rio Grande do Sul até o Maranhão. A oeste, aparecem (no rio da Prata) no Paraguai e nas terras baixas da Bolívia. Evitam as terras inundáveis do Pantanal e marcam sua presença discretamente nos cerrados do Brasil central. De fato, ocuparam, de preferência, as regiões de floresta tropical e subtropical. 
PROUS. A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Editor, 2005. 

Os povos indígenas citados possuíam tradições culturais específicas que os distinguiam de outras sociedades indígenas e dos colonizadores europeus. Entre as tradições tupi-guarani, destacava-se 
a) a organização em aldeias politicamente independentes, dirigidas por um chefe, eleito pelos indivíduos mais velhos da tribo. 
b) a ritualização da guerra entre as tribos e o caráter semissedentário de sua organização social. 
c) a conquista de terras mediante operações militares, o que permitiu seu domínio sobre vasto território. 
d) o caráter pastoril de sua economia, que prescindia da agricultura para investir na criação de animais. 
e) o desprezo pelos rituais antropofágicos praticados em outras sociedades indígenas. 

15. (Enem 2ª aplicação 2010)
Chegança 
Sou Pataxó, 
Sou Xavante e Carriri, 
Ianomâmi, sou Tupi 
Guarani, sou Carajá. 
Sou Pancaruru, 
Carijó, Tupinajé, 
Sou Potiguar, sou Caeté, 
Ful-ni-ô, Tupinambá 

Eu atraquei num porto muito seguro, 
Céu azul, paz e ar puro... 
Botei as pernas pro ar. 
Logo sonhei que estava no paraíso, 
Onde nem era preciso dormir para sonhar. 

Mas de repente me acordei com a surpresa: 
Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar. 
Da grande-nau 
Um branco de barba escura, 
Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar. 
E assustado dei um pulo da rede, 

Pressenti a fome, a sede, 
Eu pensei: “vão me acabar”. 
Levantei-me de Borduna já na mão. 
Aí, senti no coração, 
O Brasil vai começar. 
NÓBREGA, A.; FREIRE, W. CD Pernambuco falando para o mundo, 1998. 

A letra da canção apresenta um tema recorrente na história da colonização brasileira, as relações de poder entre portugueses e povos nativos, e representa uma crítica à ideia presente no chamado mito 
a) da democracia racial, originado das relações cordiais estabelecidas entre portugueses e nativos no período anterior ao início da colonização brasileira. 
b) da cordialidade brasileira, advinda da forma como os povos nativos se associaram economicamente aos portugueses, participando dos negócios coloniais açucareiros. 
c) do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com que os nativos brasileiros aceitaram as regras impostas pelo colonizador, o que garantiu o sucesso da colonização. 
d) da natural miscigenação, resultante da forma como a metrópole incentivou a união entre colonos, ex-escravas e nativas para acelerar o povoamento da colônia. 
e) do encontro, que identifica a colonização portuguesa como pacífica em função das relações de troca estabelecidas nos primeiros contatos entre portugueses e nativos. 

26 comentários:

  1. Na questão 1,o gabarito marca a letra c, porém , o sistema de exploração do Pau-brasil ficou conhecido como "ESTANCO". Na opção em questão, a afirmativa relata como "ESCAMBO", que foi a exploração do trabalho nativo, ou seja, dos ÍNDIOS.

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    1. Não cara, estanco era a reivindicação da metrópole sobre o monopólio da exploração de qualquer produto colonial.

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    2. O ESCAMBO ERA O ATO DE TROCA. O PORTUGUES ENTREGAVA UM PRESENTE QUALQUER E O INDIO ENTREGAVA UMA ARVORE. ISSO É ESCAMBO. UMA "COMPRA" POR MEIO DE TROCA.

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  2. Acertei 18 e errei 8,preciso estudar mais um pouquinho :(

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    1. Como você acertou 18 e errou 8, se são somente 20 questões?!

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  3. Acertei 12 e errei 8,preciso estudar mais :(

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  4. Muito bom!!!
    acertei 15!!! adorei o site parabéns!!!
    Conceição

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  5. aceitei tudo é muito fácil! enem 2013 mim espera

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    1. Mas... Linguagens estará lá para te derrubar garoto (mim KKK)

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  6. Jóia!Gostei muito do quiz!

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  7. Sobre o papel da Igreja na Colonização do Brasil, assinale a alternativa incorreta.

    (A)
    A exploração do Brasil pelos portugueses foi justificada pelo discurso religioso.

    (B)
    Pelas ideias religiosas mostrava-se a necessidade de ocupar o território brasileiro para catequizar os nativos.

    (C)
    Os portugueses acreditavam que a “verdadeira fé” era a fé cristã.

    (D)
    Apesar de quererem expandir a fé cristã, os portugueses respeitavam as crenças religiosas indígenas.

    (E)
    A Igreja Católica fez uma aliança com o Reino de Portugal no expansionismo marítimo.

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  8. acertei 14 e errei 6, foi muito ruim ?

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  9. Não encontrei o gabarito tem a opção "Clique aqui para visualizar o Gabarito" porém não vai quando clico :/

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  10. gostei muito do site, bem proveitoso

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  11. Tentei resolver apenas 18. Acertei 13 e errei 5 hehehehe fui bem, mal, regular ou péssimo? Acho que nao fui tao ruim hehehe

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