1.
(Cesgranrio) Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino
Português, podemos afirmar que:
a) a conquista de Ceuta marcou o
início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção
do empreendimento.
b) a conquista da Baía de Argüim
permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre
importantíssima rota comercial intra-africana.
c) a instalação da feitoria de São
Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de
escravos para o mercado europeu.
d) o domínio português de Piro e Sidon
e o conseqüente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram
desinteressante a conquista da Índia.
e) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da
Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos,
quanto nas praças brasileiras.
2.
(Cesgranrio) O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da Coroa
Portuguesa, no século XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão
para o Ocidente,...
a) a posse de terras no Atlântico
ocidental consolidava a hegemonia portuguesa neste Oceano.
b) o Brasil era uma alternativa
mercantil ao comércio português no Oriente.
c) o desvio da esquadra de Cabral
seguia a mesma inspiração de Colombo para chegar às Índias.
d) a procura de terras no Ocidente foi
uma reação de Portugal ao Tratado de Tordesilhas, que o afastava da América.
e) essa descoberta foi mero acaso, provocado pelas
intempéries que desviaram a esquadra da rota da Índia.
3.
(Ufpe) Portugal e Espanha foram, no século XV, as nações modernas da Europa,
portanto pioneiras nos grandes descobrimentos marítimos. Identifique as
realizações portuguesas e as espanholas, no que diz respeito a esses
descobrimentos.
1. Os espanhóis, navegando para o
Ocidente, descobriram, em 1492, as terras do Canadá.
2. Os portugueses chegaram ao Cabo das
Tormentas, na África, em 1488.
3. Os portugueses completaram o
caminho para as Índias, navegando para o Oriente, em 1498.
4. A coroa espanhola foi responsável
pela primeira circunavegação da Terra iniciada em 1519, por Fernão de
Magalhães. Sebastião El Cano chegou de volta à Espanha em 1522.
5. Os portugueses chegaram às Antilhas
em 1492, confundindo o Continente Americano com as Índias.
Estão corretos apenas os itens:
a) 2, 3 e 4;
b) 1, 2 e 3;
c) 3, 4 e 5;
d) 1, 3 e 4;
e) 2, 4 e 5.
4.
(Cesgranrio) Com a expansão marítima dos séculos XV/XVI, os países ibéricos
desenvolveram a idéia de "império ultramarino" significando:
a) a ocupação de pontos estratégicos e
o domínio das rotas marítimas, a fim de assegurar a acumulação do capital
mercantil;
b) o estabelecimento das regras que
definem o Sistema Colonial nas relações entre as metrópoles e as demais áreas
do "império" para estabelecer as idéias de liberdade comercial;
c) a integração econômica entre várias
partes de cada "império" através do comércio intercolonial e da livre
circulação dos indivíduos;
d) a projeção da autoridade soberana e
centralizadora das respectivas coroas e sobre tudo e todos situados no interior
desse "império";
e) a junção da autoridade temporal com a espiritual
através da criação do Império da Cristandade.
5.
(Cesgranrio) Foram inúmeras as conseqüências da expansão ultramarina dos
europeus, gerando uma radical transformação no panorama da história da
humanidade.
Sobressai
como UMA importante conseqüência:
a) a constituição de impérios
coloniais embasados pelo espírito mercantil.
b) a manutenção do eixo econômico do
Mar Mediterrâneo com acesso fácil ao Oceano Atlântico.
c) a dependência do comércio com o
Oriente, fornecedor de produtos de luxo como sândalo, porcelanas e pedras
preciosas.
d) o pioneirismo de Portugal,
explicado pela posição geográfica favorável.
e) a manutenção dos níveis de afluxo de metais preciosos
para a Europa.
6.
(Fei) O processo de expansão marítima da Península Ibérica iniciou-se ainda nos
fins da Idade Média. A Espanha, ainda dividida e tendo parte de seu território
ocupado pelos mouros "andou atrás" de Portugal. Podemos afirmar que
foram fatores decisivos do pioneirismo português em termos expansionistas
EXCETO:
a) o processo de centralização
política e administrativa precoce do país, a partir da Revolução de Aviz
b) a presença de uma nobreza
fortalecida que, a partir dos impostos feudais, propiciou o capital necessário
à empreitada expansionista
c) a formação de quadros preparados
para as grandes aventuras marítimas na Escola de Sagres
d) o contato e o aproveitamento da
cultura moura por parte dos portugueses
e) o incentivo governamental à expansão
7.
(Fuvest) No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI,
Portugal teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a
supremacia comercial na Europa. Todavia "em meio da aparente prosperidade,
a nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem para
alguns particulares (...)"
(Azevedo, J. L.
de, ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO, Livraria Clássica Editora, pág.180)
Ao
analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal concluímos que:
a) a falta de unidade política e
territorial em Portugal determinava a fragilidade econômica interna.
b) a expansão do império acarretava
crescentes despesas para o Estado, queda da produtividade agrícola, diminuição
da mão-de-obra, falta de investimentos industriais, afetando a economia
nacional.
c) a luta para expulsar os muçulmanos
do reino português, que durou até o final do século XV, empobreceu a economia
nacional que ficou carente de capitais.
d) a liberdade comercial praticada
pelo Estado português no século XV levou ao escoamento dos lucros para a
Espanha, impedindo seu reinvestimento em Portugal.
e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido,
permanecendo Veneza como o principal centro redistribuidor dos produtos
asiáticos, durante todo o século XVI.
8.
(Mackenzie) "Valeu a pena? Tudo vale
a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu".
(Fernando Pessoa)
O
significado de "passar além do Bojador", nas primeiras décadas do
século XV, é:
a) ultrapassar a "barreira"
que, segundo a tradição grega, era o limite máximo para navegar sem o perigo de
ser atacado por monstros marinhos, permitindo aos navegantes portugueses
atingir a Costa da Guiné.
b) Conquistar Ceuta e encontrar o
"Eldorado", lendária terra repleta de prazeres e riquezas, superando
os mitos vinculados ao longo da Idade Média.
c) Conquistar a cidade africana de
Calicute, importante feitoria espanhola responsável por abastecer o mercado
oriental de produtos de luxo.
d) Suportar o escaldante sol
equatorial, as constantes tempestades
marítimas e o "mar tenebroso" das ilhas da América Central.
e) "Dobrar" o Cabo da Boa Esperança, por Vasco
da Gama, aventura marítima coberta de mitos e lendas sobre a existência do
"Paraíso" ou "Éden".
9.
(Pucmg) O expansionismo marítimo europeu, nos séculos XV-XVI, gerou uma
autêntica "Revolução Comercial", caracterizada por, EXCETO:
a) incorporação de áreas do continente
americano e africano às rotas tradicionais do comércio.
b) ascensão das potências mercantis
atlânticas, como Portugal e Espanha.
c) afluxo de metais preciosos da
América para o Oriente, resultante do escambo de mercadorias.
d) deslocamento parcial do eixo econômico
do Mediterrâneo para o Atlântico.
e) perda do monopólio do comércio de especiarias por
parte dos italianos.
10.
(Pucmg) Os descobrimentos dos Tempos Modernos constituíram-se num desdobramento
da Expansão Ultramarina. Nesse contexto, a América era, EXCETO:
a) o filho esperado que permitia aos
ibéricos formalizar seus sonhos.
b) propriedade dos reis ibéricos, por
direito divino, antes mesmo de ser descoberta.
c) uma oportunidade para os ibéricos
transplantarem seus valores culturais.
d) um desafio para os ibéricos
transformarem as suas visões imagéticas em realidade.
e) o Paraíso que se identificava com os valores de
igualdade e liberdade dos ibéricos.
11.
(Pucmg) Em fins da Idade Média, difícil seria imaginar que os mareantes
portugueses e espanhóis, nas viagens de exploração pelo mundo, pudessem
contribuir para a formação do capitalismo porque, EXCETO:
a) os investimentos nas expedições
marítimas eram elevados e de alto risco.
b) a arte de navegação era precária e
sofria a influência das interpretações proféticas sobre os oceanos.
c) as informações sobre a existência
de outras civilizações eram confusas e fantasiosas.
d) os tripulantes eram supersticiosos
transformando qualquer sinal que surgia em maus presságios.
e) os ibéricos vinham sofrendo sucessivas derrotas na
luta contra os muçulmanos pela posse da península.
12.
(Uece) A descoberta de novas terras por navegadores portugueses e espanhóis
alimentou a imaginação dos europeus e fomentou uma visão paradisíaca do novo
mundo. Com respeito a esta "visão do paraíso" nos trópicos, é correto
afirmar:
a) os europeus esperavam encontrar
monstros e outras entidades mitológicas, o que se confirmou na presença de
animais pré-históricos e seres humanos estranhos.
b) os temores com relação ao
inesperado levavam muitas vezes os europeus a demonstrar uma violência desumana
contra os nativos do chamado Novo Mundo.
c) as descrições dos novos
territórios, com suas florestas exuberantes e seus pássaros exóticos, vinham
confirmar as expectativas de descoberta do Paraíso na Terra.
d) o encontro com seres de uma nova
cultura, em um ambiente natural diferente, criou um clima propício ao
entendimento mútuo e ao respeito pela vida humana, como era pregado pelos
religiosos europeus.
13.
(Uerj) O mundo conhecido pelos europeus no século XV abrangia apenas os
territórios ao redor do Mediterrâneo. Foram as navegações dos séculos XV e XVI
que revelaram ao Velho Mundo a existência de outros continentes e povos.
Um
dos objetos dos europeus, ao entrarem em comunicação com esses povos, era a:
a) busca de metais preciosos, para
satisfazer uma Europa em crise
b) procura de escravos, para atender à
lavoura açucareira nos países ibéricos
c) ampliação de mercados consumidores,
para desafogar o mercado saturado
d) expansão da fé cristã, para
combater os infiéis convertidos ao protestantismo
14.
(Uff) No ano de 1998 comemoraram-se os quinhentos anos da chegada de Vasco da
Gama às Índias, fato considerado como um dos marcos das grandes navegações e
descobrimentos que antecederam a descoberta e a colonização do "Novo
Mundo".
Assinale
a opção que revela uma característica da colonização espanhola na América.
a) Criação de Universidades por toda a
área de colonização com o propósito de ilustrar as elites indígenas americanas
para consolidar o domínio colonial.
b) Redirecionamento da política
colonial no Novo Mundo tendo como fato determinante o florescimento do comércio
com as Índias.
c) Exploração da mão-de-obra negra escrava
por meio de instituições como o "repartimiento" com o objetivo de
atender às demandas de produtos primários da Europa.
d) Divisão do território ocupado em
sesmariais com o intuito de extrair maior volume de prata e ouro do subsolo.
e) Fundação de uma rede de cidades estendida por toda a
área ocupada, formando a espinha dorsal do sistema administrativo e militar.
15.
(Ufpe) A chegada dos portugueses à Índia alarmava os venezianos que então
dominavam o comércio das especiarias, pelo Mediterrâneo.
Com
relação ao período expansionista dos estados nacionais europeus, assinale a
alternativa incorreta:
a) Os esforços da Escola de Sagres
foram, em parte, responsáveis pela utilização do astrolábio, entre outros
instrumentos de navegação, e pelas viagens de expansão ultramarina portuguesa.
b) A centralização do poder e a
formação dos estados nacionais europeus têm uma estreita relação com o
desenvolvimento econômico comercial.
c) Os reis limitavam o poder da Igreja
em seus territórios, pois atribuíam-se o direito de investidura dos bispos, sem
consultar o papa.
d) Os reis borgonheses conseguiram
muito tarde a centralização política do reino devido às lutas constantes contra
os árabes.
e) A burguesia portuguesa desenvolveu suas atividades em
cidades litorâneas em função da pesca e depois do comércio entre o Mediterrâneo
e o Mar do Norte.
16.
(Unesp) A transição gradativa do Mundo Medieval para o Mundo Moderno dependeu
da conjugação de inúmeros fatores, europeus e extra-europeus, que ganharam
dimensões e características novas. A inserção do Mundo não-europeu no contexto
do colonialismo mercantilista, inaugurado pelos grandes descobrimentos,
contribuiu para:
a) a aceitação, sem resistência, da
tutela cultural que o europeu pretendeu exercer sobre os povos da África e da
Ásia.
b) acarretar profunda contenção na
expansão civilizatória do Mundo Pré-Colombiano.
c) o indígena demonstrar sua
inadaptabilidade racial para o trabalho.
d) que o tráfico negreiro, operação
comercial rentável, fosse determinado pela apatia e preguiça do ameríndio.
e) a montagem de modelo político-administrativo
caracterizado pela não intervenção do Estado Absoluto na vida das colônias.
17.
(Unesp) "A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução de um vasto
plano, a um tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta
facilitava a repressão da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse,
seguida de outras áreas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os
ataques muçulmanos à cristandade da Península Ibérica."
(João Lúcio de Azevedo.
"Época de Portugal econômico: esboços históricos".)
De
acordo com o texto, é correto interpretar que:
a) a expansão marítima portuguesa teve
como objetivo expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.
b) a influência do poder econômico
marroquino foi decisiva para o desenvolvimento das navegações portuguesas.
c) o domínio dos portugueses sobre
Ceuta era parte de um vasto plano para expulsar os muçulmanos do comércio
africano e indiano.
d) a expansão marítima ibérica visava
cristianizar o mundo muçulmano para dominar as rotas comerciais africanas.
e) o domínio de territórios ao norte da África foi uma
etapa fundamental para a expansão comercial e religiosa de Portugal.
18.
(Unirio) Ao longo dos séculos XV e XVI desenvolveram-se na Europa as Grandes
Navegações, que lançaram algumas nações à descoberta de novas terras e
continentes. A expansão ultramarina acarretou o(a):
a) fortalecimento do comércio
mediterrâneo e das rotas terrestres para o oriente.
b) fim dos monopólios reais na
exploração de diversas atividades econômicas, tais como o sal e o diamante.
c) declínio das monarquias nacionais
apoiadas por segmentos citadinos burgueses.
d) superação dos entraves medievais com
o desenvolvimento da economia mercantil.
e) consolidação política e econômica da nobreza
provincial ligada aos senhorios e à propriedade fundiária.
19.
(Unirio) Inúmeros escritores e poetas portugueses retrataram o imaginário que
acompanhou o homem ibérico na sua aventura pelos mares nunca dantes navegados.
Temores e fantasias não o impediram de se lançar às águas do mar Oceano,
arriscando-se em busca, principalmente, de:
a) novos caminhos para o Oriente,
novos mercados, metais preciosos e propagar a fé cristã.
b) escravos africanos, cana-de-açúcar,
metais preciosos e catequizar os indígenas.
c) escravos e ouro, desvendar os
segredos dos mares e descobrir correntes marítimas desconhecidas.
d) ouro e marfim, expandir o
protestantismo e romper o monopólio árabe-veneziano no Mediterrâneo.
e) pau-brasil, testar os novos conhecimentos náuticos e
conhecer novas rotas.
20.
(Fuvest) O período 1450-1550, de transição da Medievalidade para a Modernidade,
conheceu dentre outras características:
a) decadência econômica e
racionalização da vida religiosa.
b) revalorização do aristotelismo e
consolidação do Estado Absolutista.
c) forte efervescência religiosa e
intensa expansão comercial.
d) avanço do liberalismo burguês e
recuo do feudalismo.
Questões muito boas, ajudou bastante!!
ResponderExcluirmais como eu vou saber as respostas para eu corrigir??
ResponderExcluirnão sabe ler?
Excluirler ele sabe, vc que não sabe ser paciente e responder corretamente, gabarito no final
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