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quinta-feira, 25 de julho de 2013

O Mundo do Trabalho: da Grécia Antiga ao Mundo Contemporâneo

Durante boa parte da História, o trabalho foi visto como atividade desvalorizada, considerado, pelos gregos antigos, como a expressão da miséria humana. Para Platão (428 - 347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), o trabalho era aquilo que estava ligado à necessidade: de alimentar-se, de cobrir-se, entre outras. Dessa forma, a necessidade limita a liberdade do homem e, assim, tudo que se destinava ao produzir e comercializar, ficava a cargo dos escravos. 

Para os romanos, que também era uma sociedade escravista, o trabalho era algo vil, oposto ao lazer e às atividades intelectuais.

Durante a Idade Média (séculos V a XV), seguiu-se o referencial religioso católico do trabalho como castigo, sofrimento e penitência do homem, ou seja, dos servos, já que o nobre não deveria trabalhar, pois a sociedade estava dividida em três ordens com funções bem definidas: aos nobres cabia guerrear, ao clero orar e aos servos trabalhar.

Somente na modernidade (séculos XV ao XVIII), com mudanças profundas pela qual a sociedade europeia passou com o revigoramento comercial e urbano, que o trabalho passou a ser valorizado. Neste período, o trabalho foi idealizado como um símbolo de liberdade do homem, de transformação da natureza, das coisas e da sociedade, assumindo os anseios da burguesia nascente.

A valorização do trabalho se deu, principalmente, com a difusão das idéias renascentistas e iluministas. No Renascimento (séculos XV ao XVI), o trabalho passa a ser visto como um estímulo para o desenvolvimento dos seres humanos, e como expressão da personalidade humana ao se tornar um criador por sua atividade. Assim, é por meio do trabalho que os seres humanos preenchem suas vidas e podem realizar qualquer coisa.

Mas, foi no Iluminismo, no século XVIII, que o trabalho foi exaltado ao lado da técnica, quando o capitalismo se consolidava e surgiam as primeiras fábricas. Com os estudos de economistas e filósofos, como John Locke (1632-1704), Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1779-1823), o trabalho passou a ser exaltado como fonte de toda a riqueza e valor sociais.

O Mundo do trabalho contemporâneo

Nas sociedades modernas, ocorre uma volta à ideia de que todos têm que trabalhar e a constante repressão à vadiagem. O trabalhador era impulsionado a exercer uma atividade, mesmo que por um salário que mal pagava sua alimentação. Desse modo, o trabalho assalariado se impõe como condição de existência humana, na medida em que esta  foi  a  forma  de  produzir  instituída  na  sociedade  contemporânea. 

Tem-se com isso um processo de disciplinarização  da  força  de  trabalho. Assim  consolidado o capitalismo, a classe trabalhadora passou a reivindicar para si, como direito, o emprego remunerado. A partir deste momento, o trabalho passa a ser visto como parte da personalidade dos trabalhadores, o que podemos chamar de consciência profissional dos operários, assim, a luta por direitos civis, políticos e sociais é intensificada.

Disponível em SEED Paraná

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