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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Unificação Italiana e Alemã - Questões de Vestibulares

1. (Ufpr 2016) A unificação alemã foi articulada pelo reino da:
a) Prússia, após a derrota da Comuna de Paris na Guerra Franco-Prussiana, apoiado em uma aliança com a aristocracia austríaca e a burguesia prussiana.   
b) Áustria, devido à sua superioridade industrial e militar dentro da Confederação Germânica, apoiado em uma aliança com a aristocracia prussiana.   
c) Áustria, como resposta à ameaça prussiana de unificação após a instituição do Zollverein na Confederação Germânica, apoiado em uma aliança com a aristocracia austríaca.   
d) Prússia, devido ao seu poderio militar e força econômica dentro da Confederação Germânica, apoiado em uma aliança entre a aristocracia e a alta burguesia.   
e) Prússia, devido à mobilização nacionalista da Confederação Germânica durante a Guerra Franco-Prussiana, apoiado em uma aliança com a grande burguesia austríaca.   
  
2. (Upe 2015) Não causa admiração o fato de os historiadores falarem de uma “Europa Bismarckiana”. Em todos os Estados Europeus, a questão das relações com o Império alemão está no centro das preocupações dos homens de governo: é para Bismarck que todos olham. 
(DUROSELLE, Jean Baptiste. A Europa de 1815 aos nossos dias. São Paulo: Pioneira, 1970, p. 37.)
  
Dentre as principais características políticas do governo desse influente líder alemão, a que mais se destacou foi a
a) desestruturação da ideia de império, construindo a primeira República alemã, com sede na cidade de Weimar.   
b) construção de ampla política diplomática, que proporcionou uma ausência de guerra europeia entre as potências no intervalo de 1871 a 1914.   
c) diminuição dos domínios territoriais devolvendo à França as regiões da Alsácia-Lorena no intuito de desfazer um possível foco de conflito.   
d) implementação da estabilidade pela paz e não pela força, reduzindo o efetivo do exército alemão e evitando uma corrida de armamentos.   
e) organização do Congresso de Berlim que desfez as hostilidades entre as potências europeias, colocando um fim nas antigas rivalidades entre essas nações.   
  
3. (Fgv 2015) A unidade italiana – o processo de constituição de um Estado único para o país – conserva o sistema oligárquico (...) Isto não impede a formação do Estado, mas retarda a eclosão do fenômeno nacional.
(Leon Pomer, O surgimento das nações, 1985, p. 40-42)
  
Fizemos a Itália; agora, precisamos fazer os italianos.
(Massimo d’Azeglio apud E. J. Hobsbawm, A era do capital, 1977, p. 108)
  
A partir dos textos, é correto afirmar que
a) apesar de ter nascido antes da nação, o Estado italiano, unificado em 1871, representou os interesses dos não proprietários, o que implicou a defesa de mudanças revolucionárias, que tornaram o Estado não autoritário e permitiram a emergência do sentimento nacional, já fortificado pelas guerras de unificação.   
b) o Estado italiano, nascido em 1848, na luta da alta burguesia do norte pelo poder, representava os interesses liberais, isto é, a unidade do país como um alargamento do Estado piemontês, na defesa da pequena propriedade e do voto universal, condições para a consolidação do sentimento nacional que cria os italianos.   
c) em 1848, a criação do Estado italiano, pela burguesia do Reino das Duas Sicílias, foi uma vitória do liberalismo, pois a estrutura fundiária, baseada na grande propriedade, e a exclusão política dos não proprietários permaneceram, encorajando os valores nacionais, condição para diminuir as diferenças regionais.   
d) em 1871, o processo de unificação e o sentimento nacional estavam intimamente ligados, na medida em que a classe proprietária do centro da península, vitoriosa na guerra contra a Áustria, absorveu os valores populares nacionais, o que legitimou a formação do Estado autoritário, defensor das desigualdades regionais.   
e) o Estado italiano nasceu antes da nação, em 1871, como uma construção artificial, frágil e autoritária da alta burguesia do norte, cujos interesses de dominação excluíram as mudanças revolucionárias e atrasaram a emergência do sentimento nacional, ainda estranho para a grande maioria das diferentes regiões da península.   
  
4. (Ufpr) No Brasil, desde 2011, tem havido diversas comemorações dos 150 anos da Unificação Italiana, relembrando os fortes laços culturais entre os dois países. Sobre a relação entre a Unificação Italiana e a imigração de italianos para as Américas, é correto afirmar:
a) A Unificação Italiana foi o resultado de uma série de revoltas populares, que culminaram em 1861 com a formação de uma república socialista sob a direção de Giuseppe Mazzini. A burguesia, que não concordava com o novo regime, emigrou para as Américas, levando capital suficiente para iniciar a industrialização em países como a Argentina, o Brasil e os Estados Unidos.   
b) O processo da Unificação Italiana contou com a intensa participação do Império brasileiro, pois D. Pedro II almejava estabelecer relações comerciais com os italianos. É notória a participação de Giuseppe Garibaldi na política brasileira do período imperial. Após a unificação, contudo, nem o Brasil nem os demais países aliados conseguiram levantar a Itália de uma profunda crise econômica, o que levou a uma grande leva emigratória para as Américas de 1880 a 1930.   
c) A Unificação Italiana foi um processo iniciado no início do século XIX, que se concluiu em 1861, com uma monarquia constitucionalista, sob o comando de uma aliança entre burgueses e latifundiários, que afastou os setores populares do poder. Muitos italianos camponeses e trabalhadores saíram empobrecidos após a unificação, o que estimulou uma intensa emigração para as Américas entre 1880 e 1930, engrossando fileiras de trabalhadores agrícolas e operários.   
d) A Unificação Italiana durou de 1861 a 1870, agregando estados independentes sob a direção do reino de Piemonte-Sardenha. Porém, sua conclusão só foi possível após a Unificação Alemã, que marcou o fim da ingerência de Otto Von Bismark na política europeia. Após esse processo, o monarca instituído perseguiu duramente seus inimigos políticos, que emigraram para as Américas. 
e) A emigração italiana para as Américas teve início por conta de uma série de dificuldades financeiras causadas por problemas climáticos, que, por volta de 1850, prejudicaram as colheitas. O volume de emigrantes intensificou-se após a Unificação em 1861, em decorrência do fato de que o governo anarquista instituído fracassou na tentativa de reerguer o país.   
  
5. (Espm) As imagens mostram dois importantes personagens da história europeia do século XIX, figuras que expressaram com sua liderança o sentimento nacionalista:


a) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e articulador do processo de unificação da Alemanha – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada;   
b) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II Reich alemão em 1871 – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália unificada;   
c) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussiano responsável pela unificação alemã – a figura II é de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas, forças populares republicanas, que combateram pela unificação da Itália;   
d) a figura I é de Bismarck, representante da aristocracia prussiana e artífice da unidade alemã – a figura II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e líder dos camisas vermelhas;   
e) a figura I é do kaiser Guilherme I, fundador do II Reich alemão – a figura II é de Camilo Cavour, ministro do reino do Piemonte-Sardenha e artífice da unificação italiana.   
  
6. (Ufv) A expressão Risorgimento designa o conjunto de movimentos heterogêneos que desejaram a unificação da Itália no século XIX. A vertente vitoriosa que promoveu a unificação da Itália foi:
a) o projeto republicano de Giuseppe Mazzini, que criou o movimento Jovem Itália.   
b) o movimento popular e secreto dos Carbonários, que defendeu a instituição de um Estado unitário e laico, contra a influência da Igreja e do Império Austríaco.   
c) o Papado, que defendeu a instituição de uma monarquia teocrática com sede no Vaticano.   
d) o movimento liderado pelo reino do Piemonte-Sardenha, que adotou uma monarquia constitucional laica e favoreceu a industrialização.   
  
7. (Ufrgs) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que está correta em relação ao processo de unificação italiana, concluída na segunda metade do século XIX.
a) O Congresso de Viena concluiu o processo de integração nacional italiano na medida em que este veio ao encontro dos interesses das elites locais.   
b) O processo de unificação nacional resultou das fortes pressões da burguesia do sul do país, cuja economia demandava um mercado interno homogêneo, dinâmico e integrado para a colocação da sua moderna produção industrial.   
c) A construção do Estado Nacional implicou enfrentar e expulsar as tropas de ocupação pertencentes aos impérios britânico, russo e espanhol, estabelecidas na Península Itálica desde os acontecimentos de 1848.   
d) O movimento de unificação partiu das áreas mais industrializadas, teve forte presença de uma burguesia interessada na ampliação do mercado interno e foi sustentado pela ideologia do nacionalismo.   
e) A consolidação da formação do Estado nacional italiano ocorreu com a anuência do papa Pio IX e o reconhecimento, pelo primeiro-ministro Cavour, da existência e da soberania do Estado do Vaticano, após as negociações da Questão Romana.   

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