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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Brasil Colônia: Invasões - Questões de Vestibulares


1. (Fmp 2016)  Ao longo do período colonial da História do Brasil, o Império Português foi vítima de assédio e de tentativas de invasão de seus territórios ultramarinos por parte de diversas potências rivais. Alguns exemplos de invasões estrangeiras na América Portuguesa estão listados a seguir:

1612 - Estabelecimento da França Equinocial
1624 - Tentativa derrotada da invasão holandesa a Salvador
1630 - Tomada de Recife e Olinda por invasores holandeses

A interpretação dos dados acima permite identificar que uma causa direta de todas essas invasões estrangeiras foi a
a) fuga da Corte portuguesa para a América   
b) vitória francesa na Guerra dos Sete Anos   
c) conclusão da Reconquista da Península Ibérica   
d) guerra de Restauração Portuguesa contra a Espanha   
e) criação da União das Coroas Ibéricas   
  
2. (Udesc 2016)  Analise as proposições sobre as populações indígenas na História do Brasil.

I. A escravidão indígena não vigorou porque as populações indígenas não possuíam vocação para a agricultura de grande escala, tal como a implementada pela metrópole portuguesa.
II. A contribuição indígena foi marcante em elementos do folclore, da culinária e da língua, e também no que diz respeito à organização social e econômica do Brasil.
III. Em Santa Catarina, a concentração de populações indígenas foi maior no litoral, em especial com a população Guarani, Xokleng e Kaingang. No interior do Estado houve um grande vazio populacional, o que motivou as políticas de incentivo à imigração europeia na região.
IV. O assassinato de lideranças indígenas, na contemporaneidade, possui vínculos com as lutas pela demarcação de terras indígenas.
V. No período da chegada dos europeus, no Brasil, as populações indígenas organizaram diversas expedições de luta e de resistência à invasão europeia, chegando a organizar uma grande confederação de povos indígenas do litoral do Rio de Janeiro e do Vale do Paraíba para expulsar os portugueses. Essa revolta ficou conhecida como Confederação dos Tamoios e contou com a aliança de lideranças indígenas com invasores franceses estabelecidos no Rio de Janeiro.

Assinale as alternativa corretas.  
a) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.   
b) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.   
c) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.   
d) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.   
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.   
  
3. (Upe 2015)  A primeira metade do século XVII em Pernambuco foi marcada pela invasão holandesa à capitania. A presença holandesa em Pernambuco durou 24 anos, de 1630 a 1654. A invasão foi motivada por vários fatores, dos quais podemos destacar
a) o sucesso da colonização holandesa no sul da América, especialmente nas possessões espanholas, e a vontade da Holanda em expandir seus domínios no Novo Mundo.   
b) a necessidade do algodão, produto amplamente produzido na capitania de Pernambuco, desde o século XVI, por parte das indústrias têxteis holandesas.   
c) o bloqueio do acesso holandês pela Coroa Espanhola ao comércio do açúcar produzido em Pernambuco, durante a União Ibérica.   
d) a presença maciça de tropas holandesas na Bahia, desde 1625.   
e) os interesses dos comerciantes e senhores de engenho locais em comercializar com os holandeses, em detrimento dos portugueses.   
  
4. (Uece 2015)  Atente ao que se afirma a respeito da invasão holandesa no Nordeste brasileiro.

I. A ocupação do Nordeste do Brasil pelos holandeses surgiu como episódio da ofensiva econômica holandesa do século XVII.
II. A expansão econômica holandesa baseava-se essencialmente no comércio, na usura e em outras atividades ligadas à circulação de riquezas.
III. O objetivo maior da invasão era a conquista da próspera economia açucareira das capitanias do Nordeste.

É correto o que se afirma em
a) I e II apenas.   
b) II e III apenas.   
c) I e III apenas.   
d) I, II e III.   
  
5. (Ufsm 2013)  Analise o mapa e o texto.
Os domínios holandeses da colônia portuguesa estenderam-se desde o litoral dos atuais Maranhão até Sergipe. Para administrá-los, foi nomeado o conde Maurício de Nassau, que permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Preocupado em normalizar a rica produção açucareira, o conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, concedendo- lhes empréstimos que permitiram o aumento da produtividade. [...] 
A administração de Nassau destacou-se pelas realizações urbanísticas e culturais, saneando e modernizando Recife, que se converteu num centro urbano repleto de notáveis obras arquitetônicas, passando a chamar-se Mauritzstadt, ou cidade Maurícia.
Fonte: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2008. p. 188-189. (adaptado)

A economia colonial portuguesa do nordeste açucareiro constituiu um dos núcleos fundamentais do mercado mundial em expansão, nos séculos XVI e XVII. As invasões dos holandeses, o domínio das regiões produtoras e os investimentos feitos atestam essa importância.

Integram esse contexto histórico, entre outros, os seguintes processos:

I. o domínio da Espanha sobre Portugal durante a denominada “União Ibérica”.
II. as rivalidades entre holandeses e espanhóis na Europa, fruto das lutas para a formação do Estado Nacional holandês em territórios sob o domínio da monarquia espanhola.
III. a continuidade da produção açucareira, caracterizada como uma economia colonial típica, voltada para o exterior, com a função de promover a acumulação primitiva do capital.
IV. o enfraquecimento do controle dos senhores sobre seus escravos durante o conflito com os holandeses, facilitando o aumento das fugas e a ampliação da população dos quilombos, principalmente o de Palmares.

Está(ão) correta(s)
a) apenas I.   
b) apenas II.   
c) apenas I, II e III.   
d) apenas III e IV.   
e) I, II, III e IV.   
  
6. (Uern 2013)  Os habitantes de Pernambuco iniciaram uma guerrilha contra os invasores. As ações estavam equilibradas até que Domingos Fernandes Calabar, nascido em Alagoas, passou para o lado dos invasores e os auxiliou. Aos poucos, toda a costa do Rio Grande do Norte e o campo de Santo Agostinho foram dominados. Em 1635, o governador Matias de Albuquerque ordenou a retirada para Alagoas, onde prendeu e fez executar Calabar. Os invasores conseguiram dominar ainda por alguns anos.
(Barbeiro, Heródoto. Coleção de olho no mundo do trabalho. História.Volume único para o ensino médio. São Paulo: Scipione. 2004. p. 220-221.)

O episódio, descrito anteriormente, eclodiu no Brasil ainda no período colonial, no contexto do ciclo da cana-de-açúcar, envolvendo várias províncias do Nordeste, inclusive o Rio Grande do Norte.

Trata-se da(s)
a) invasões francesas, cujo objetivo era redistribuir as terras divididas entre Portugal, Espanha, França e Inglaterra através do Tratado de Madri.   
b) invasões holandesas ocorridas, entre outras razões, com o intuito de permitir um comércio e refino do açúcar pelos holandeses, diretamente em terras brasileiras.   
c) Guerra dos Mascates, envolvendo os comerciantes portugueses e os senhores de engenho nordestinos, revoltados com os abusos cometidos em relação ao preço do açúcar.   
d) Revolta dos Malês, conflito grave que envolveu todo o nordeste, cuja causa principal era a invasão de terras devolutas, demarcadas pelo governo português na região açucareira.   


7. (Enem) O mapa a seguir apresenta parte do contorno da América do Sul destacando a bacia amazônica. Os pontos assinalados representam fortificações militares instaladas no século XVIII pelos portugueses. A linha indica o Tratado de Tordesilhas revogado pelo Tratado de Madri, apenas em 1750.
Pode-se afirmar que a construção dos fortes pelos portugueses visava, principalmente, dominar
a) militarmente a bacia hidrográfica do Amazonas.
b) economicamente as grandes rotas comerciais.
c) as fronteiras entre nações indígenas.
d) o escoamento da produção agrícola.
e) o potencial de pesca da região.

8. (Ufba) A observação do mapa a seguir e os conhecimentos sobre as pressões estrangeiras no Brasil colonial permitem afirmar: 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMVGB_Z_Lb6vR_ApERJ_GFVUXjMEJ3zBtsSSi1IZr1gFCYFAg7JkFtPuj_4fG6M9n0BwWOxB6yX1tlhnwybXruL7lVv4xqyUETCkIBAE1sYwOKCSGJzje8kRha6I5gE2QPKQs6SHHxFQUc/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg
01) A invasão da Capitania do Maranhão pelos franceses despertou a metrópole portuguesa para a necessidade de ocupar e colonizar efetivamente a região.
02) A ocupação simultânea da baía de Guanabara e da Capitania do Maranhão pelos franceses decorreu, entre outros fatores, de divergências religiosas na Europa e só se concretizou após a aliança dos invasores com os traficantes de escravos e indígenas.
04) A concorrência que se estabeleceu entre as nações mercantilistas europeias pela posse de áreas coloniais explica a constante presença de invasores estrangeiros no litoral das terras do Brasil.
08) A concentração de invasores estrangeiros no Nordeste resulta não só da importância da região na exportação do açúcar e na exploração do pau-brasil, mas também da presença, aí, dos principais centros urbanos coloniais.
16) A Nova Holanda, representada no mapa, foi organizada pelos invasores, após a expulsão dos antigos colonizadores portugueses e de seus escravos indígenas e africanos.
32) A presença de corsários ingleses contribuiu para a instalação de uma economia agrícola voltada para a exportação, na Capitania de São Vicente.

64) A instalação dos governos gerais e a posterior criação do Estado do Maranhão resultaram, entre outros fatores, da necessidade de defender a Colônia contra a ação de corsários e invasores estrangeiros.



Um comentário:

  1. Não dá para ver o gabarito, está ocorrendo problemas com a visualização.

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