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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Museu reúne fragmentos da história achados no fundo mar

As praias do Brasil estão entre as mais belas do mundo, com uma extensão de mais de oito mil quilômetros. A costa do país tem praias para todos os gostos, mas o que pouca gente sabe é que no fundo do mar brasileiro além da belíssima fauna se esconde um pouco da história da navegação do país. 


Assista à reportagem 




Qual a melhor maneira de conhecer as belezas naturais e os mistérios escondidos no fundo do mar brasileiro? Uma grande opção é o mergulho, uma prática destinada a exploração seja por esporte ou para pesquisa. Quem não pode se aventurar nesse prática encontra nesse museu em Ilha Bela um pouco do que se esconde em baixo do mar da região, e quem nos leva nesse mergulho pela história é Jeannis Palton, grego que veio para o Brasil com doze anos e se encantou pelas belezas naturais da Ilha.

O resultado de quarenta anos dedicados ao mergulho e à pesquisa de navios naufragados está reunido nesse museu. Aqui dentro, cerca de 500 peças contam a história de 17 naufrágios explorados por Jeannis. O mais famoso deles, o Príncipe de Astúrias, é considerado o segundo maior naufrágio do mundo em número de mortos, perdendo apenas para o Titanic. Entre as peças retiradas estão garfos de prata, bonecas de porcelana, garrafas de vidros e as letras do nome do navio. Um trabalho de pesquisa que levou 18 anos. Mas a maior riqueza do Astúrias, gira em torno da história do seu naufrágio.

Boa parte desse mistério está no número de naufrágios que aconteceram na região. Localizada no litoral norte do estado de São Paulo, a ilha possui uma das mais acidentadas paisagens da costa brasileira. De origem vulcânica, segundo os especialistas, a grande quantidade de minério na região foi responsável por causar alterações nos antigos aparelhos de navegação como a bússola, por exemplo. Estima-se que cerca de cem embarcações estejam no fundo do mar fazendo a alegria dos mergulhadores.

A longa lista de naufrágios registrados começa a partir do inglês "Dart", embarcação movida a vela e vapor que, em 1894, se chocou em uma costeira. Uma riqueza impossível de mensurar e uma grande surpresa para quem visita o museu.

Uma Ilha de beleza incontestável e lota de turistas de todo o Brasil e do mundo. E foi no fundo desse mar azul que um estrangeiro descobriu o prazer de ser brasileiro e de resgatar um pouco da história da navegação no país. 

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